Entenda o que representa o "E" de ESG e por que ele é essencial para a sustentabilidade empresarial.

O que significa o “E” no ESG?

Como podemos definir esse compromisso ambiental no ESG

O “E” representa o Environmental, ou seja, o compromisso ambiental no ESG. Esse compromisso vai além do cumprimento da legislação ambiental e da mitigação dos impactos causados pelas atividades das empresas ao meio ambiente. Ele inclui o uso consciente de recursos naturais, a adoção de fontes de energia limpa, a gestão responsável de resíduos e a redução das emissões de carbono.

Como implementar essa cultura ambiental nas empresas

Para implementar uma cultura ambientalmente responsável e eficiente, o primeiro passo para pequenas e médias empresas é abandonar a ideia de que o ESG é algo exclusivo para grandes corporações. Ao contrário, ações simples e com forte componente educativo podem fazer com que essas empresas se destaquem no mercado. O foco está em práticas que, embora simples, geram grande impacto internamente e externamente.

Desempenho das empresas em relação à questão ambiental

O desempenho geral das empresas ainda é modesto nessa frente, principalmente no Brasil. Muitos negócios estão apenas começando a entender o que significa, na prática, ser ambientalmente responsável. Porém, há um movimento crescente, impulsionado por exigências regulatórias, corresponsabilidade em cadeias produtivas e consumidores mais conscientes.

Compromisso Ambiental no ESG: Como implementar esse pilar nas empresas?

Primeiros passos para empresas que estão iniciando

Antes de começar é preciso, obrigatoriamente, estar legalmente habilitado, ou seja, com sua licença ambiental em dia. Mas o segredo é começar com diagnósticos internos simples, do tipo “O que posso fazer hoje com o que tenho?”. Pontos de partida mais práticos e de fácil execução, como por exemplo: a substituição de embalagens, revisão do uso de papel, educação ambiental interna.

Para empresas que já têm ações, é fundamental poder medir e divulgar resultados, alinhados a metas claras, já que transparência e coerência são a base do ESG.

Como engajar a equipe nas ações ambientais?

O importante é criar uma cultura de melhoria contínua e mostrar que sustentabilidade não é um projeto “extra”, mas que deve estar no dia a dia. Quando o chão de fábrica ou o setor de logística participa da construção das práticas, a adesão é muito maior.

Um bom caminho é incluir metas ambientais nos indicadores internos e reconhecer boas práticas entre os funcionários.

Compromisso Ambiental no ESG: Iniciativas Sustentáveis em Diferentes Indústrias

Citar empresas específicas pode ser controverso, ineficaz ou injusto. As boas práticas ambientais adotadas por diferentes setores produtivos demonstram que é possível aliar desenvolvimento econômico à preservação do meio ambiente.

No setor de cosméticos e higiene pessoal, destacam-se o uso de ingredientes naturais e a logística reversa de embalagens. Além disso, as empresas têm adotado processos industriais com menor emissão de carbono. Há também um foco crescente em ações de conservação da biodiversidade. Na agroindústria, práticas como a agricultura de baixo carbono e o uso racional de recursos naturais estão se destacando. A rastreabilidade e a conservação de áreas de preservação também têm ganhado importância. Juntas, essas ações promovem uma produção mais sustentável.

No setor de energia, as fontes renováveis como solar, eólica e biomassa são protagonistas, com atenção à mitigação de impactos ambientais e sociais das instalações. O varejo, por sua vez, vem adotando medidas como eficiência energética, combate ao desperdício, embalagens sustentáveis e incentivo a fornecedores com práticas ambientais responsáveis.

A construção civil tem avançado na adoção de materiais de menor impacto e na gestão de resíduos. Além disso, vem investindo no aproveitamento de recursos naturais, como a água da chuva, e buscando certificações ambientais para empreendimentos mais eficientes. Por fim, o setor de alimentos e bebidas investe em reuso de água, embalagens recicláveis, redução do desperdício e parcerias com fornecedores comprometidos com a sustentabilidade.

Por que a gestão de recursos é essencial para o compromisso ambiental no ESG?

A gestão de recursos naturais é essencial dentro do pilar ambiental do ESG, pois garante o uso eficiente de insumos como água, energia, solo e matérias-primas, reduzindo desperdícios e impactos ambientais ao mesmo tempo em que melhora a produtividade e a competitividade das empresas. Essa gestão responsável contribui para a resiliência dos negócios frente a crises ambientais e reforça a credibilidade da empresa junto a consumidores e investidores cada vez mais atentos à sustentabilidade. Integrar o controle e a otimização desses recursos à estratégia empresarial não é apenas uma boa prática, mas uma exigência crescente para quem busca longevidade e relevância no mercado.

O que sua empresa pode fazer imediatamente?

Para iniciar imediatamente uma gestão ambiental eficiente, as empresas podem adotar ações práticas divididas em três frentes: gestão, consumo e descarte. Na gestão, é fundamental mapear os principais pontos de uso de energia, água e matéria-prima, estabelecer indicadores de desempenho e definir metas de redução e reaproveitamento.

No consumo, medidas simples podem gerar grandes resultados. A substituição de lâmpadas por modelos LED, a instalação de sensores de presença e a manutenção preventiva de equipamentos são exemplos disso. Da mesma forma, o uso racional de água em sanitários e processos também contribui para a economia e um impacto positivo. No descarte, é essencial implementar a separação de resíduos e criar pontos de coleta seletiva. Também é importante identificar materiais recicláveis e buscar parcerias com cooperativas ou empresas recicladoras. Sempre que possível, adote políticas de logística reversa para otimizar o processo. Essas ações, de baixo custo e aplicação rápida, formam a base de uma cultura de sustentabilidade contínua.

Como mensurar as métricas de sustentabilidade?

Pequenas e médias empresas podem mensurar seus resultados em sustentabilidade criando indicadores simples e eficazes, alinhados às ações nas frentes de gestão, consumo e descarte. É possível acompanhar o consumo de energia e água mensalmente por meio das contas de fornecimento. Com isso, a empresa pode comparar os dados com metas internas e períodos anteriores, identificando reduções ou desperdícios.

No uso de matéria-prima, pode-se medir o volume utilizado por unidade produzida ou serviço prestado, avaliando a eficiência produtiva. Já no descarte, o peso e o tipo de resíduos gerados — recicláveis, orgânicos e rejeitos — podem ser monitorados e registrados, assim como a quantidade destinada corretamente à reciclagem ou à logística reversa. Além disso, relatórios simples ou planilhas de controle podem ser utilizados para consolidar esses dados e apresentar a evolução das práticas sustentáveis, permitindo que a empresa tome decisões mais assertivas e comprove seu compromisso ambiental perante clientes, parceiros e investidores.

Como se preparar para os próximos anos?

O futuro das práticas ambientais no ESG, tanto no cenário brasileiro quanto no mundial, aponta para uma tendência irreversível de integração da sustentabilidade ao centro das estratégias de negócios.

Regulamentações mais rígidas, como a exigência de relatórios de sustentabilidade e metas de descarbonização, estão se tornando padrão em mercados globais e começam a ganhar força no Brasil, pressionando empresas de todos os portes a se adequarem. Além disso, consumidores e investidores estão cada vez mais conscientes e exigentes, favorecendo marcas que demonstram compromisso real com o meio ambiente.

Para se preparar, as empresas devem investir desde já em diagnóstico ambiental, uso eficiente de recursos, digitalização de dados para monitoramento e transparência, além de capacitar suas equipes para atuar com responsabilidade socioambiental.

Quem antecipar esse movimento, mesmo com ações simples e de baixo custo, ganhará competitividade, reputação e acesso a novos mercados e financiamentos sustentáveis.

Diagnóstico ESG

A MyTS, empresa que oferece soluções tecnológicas, desenvolve o Diagnóstico ESG, que é ideal não só para pequenas, mas também para médias e grandes empresas que desejam dar os primeiros passos ou consolidar suas ações sustentáveis. Apresentei acima os primeiros passos de como realizar essa implementação. Siga os insights apresentados e conheça a tecnologia da MyTS. Vamos juntos rumo à sustentabilidade.

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Quem é Luciano

Luciano é graduado em Economia e possui MBA em E-Business pela FGV. Com mais de 25 anos de experiência em ESG (Environmental, Social & Governance), tem como foco orientar empresas na integração de práticas sustentáveis e na geração de impacto positivo. Ao longo de sua trajetória, atuou em projetos para grandes empresas como Vale, Samarco, Arcelor Mittal, Petrobras, Siemens, Águia Branca, Manabi, Realcafé, Leão Alimentos, Argalit, A. Madeira, Ellenco Construções, Luvep, My Trusted Source, Rheem, Eaton, TX Negócios, entre outras, além de organizações civis como OIT, Sebrae, Instituto Goethe e FINDES.

Sua expertise inclui consultoria em sustentabilidade, desenvolvimento de estratégias ESG, conformidade ambiental e licenciamento, avaliações de impacto ambiental e social, gestão de riscos ESG, investimento sustentável e engajamento de stakeholders. Comprometido com a construção de um futuro mais sustentável, busca apoiar empresas na transição para modelos de negócios responsáveis e resilientes.

Quer saber mais sobre o que significa o “E” no ESG? Entre em contato com Luciano pelos canais abaixo.

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