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Leia maisNos últimos anos, temos observado uma crescente conscientização por parte dos consumidores, tanto no Brasil quanto no exterior, sobre a origem e o impacto dos produtos que consomem.
No Brasil, uma pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)*1 revelou que 81% dos consumidores adotam hábitos sustentáveis sempre ou na maioria das vezes. Em 2022, eram 74%. Somente em relação aos produtos orgânicos, houve um crescimento de 12% entre os consumidores que estabeleceram esse critério nas suas decisões de compra entre 2022 e 2023.
No cenário internacional, uma pesquisa da Euromonitor International*2 mostrou que os consumidores, além de estarem tentando viver de forma mais sustentável, questionam se as empresas e os governos estão utilizando ao máximo os recursos disponíveis para criar um impacto significativo. Aliás, querem que as organizações tomem a iniciativa e mostrem provas dos seus compromissos ecológicos.
Prova disso é que as vendas de alimentos e bebidas com certificações de sustentabilidade cresceram 11% em 2023 em comparação com o ano anterior, demonstrando uma demanda crescente por produtos que atendam a esses critérios.
Ou seja, as práticas ESG ( do inglês, Environmental, Socia & Governance) já emergiram como um pilar fundamental para o mercado de alimentos, com uma relevância de práticas multifacetada.
Ambientalmente, a pressão por redução do desperdício de energia, redução das emissões de gases do efeito estufa, uso responsável da água e adoção de embalagens sustentáveis tem crescido sensivelmente. E empresas que investem em tecnologias e processos para minimizar o impacto ambiental de suas operações estão conquistando a confiança dos consumidores preocupados com a sustentabilidade do planeta.
Nos temas sociais, a preocupação com questões como condições de trabalho dignas, equidade de gênero e diversidade também está em ascensão. Marcas que se comprometem com práticas éticas e responsáveis em relação aos seus funcionários e parceiros comerciais não apenas promovem um ambiente de trabalho mais justo, mas também atraem consumidores que valorizam tais aspectos.
Além disso, uma governança eficaz é crucial para garantir a transparência e a prestação de contas em todas as etapas da produção e distribuição de alimentos. Empresas que adotam padrões rigorosos de governança não apenas mitigam riscos relacionados à reputação, mas também inspiram confiança tanto entre os consumidores quanto entre investidores.
Enquanto pilar fundamental, as práticas ESG devem transcender os muros da indústria de alimentos e envolver toda a sua cadeia de valor. E a gestão de fornecedores desempenha um papel crucial nesse contexto, pois nela, ao integrar práticas ESG na gestão de fornecedores, as empresas podem garantir que os valores de sustentabilidade sejam preservados em toda a cadeia de valor, fortalecendo assim sua posição no mercado e sua relação com os consumidores.
Além disso, a gestão eficaz de fornecedores ajuda a mitigar eventuais riscos relacionados a questões como, por exemplo, violações trabalhistas, desmatamento e corrupção, protegendo a reputação da empresa e garantindo sua viabilidade a longo prazo.
Isso demanda avaliar e selecionar fornecedores que adotem práticas responsáveis, desde a produção de matérias-primas até a distribuição dos produtos acabados, adotando uma abordagem holística que abrange questões ambientais, sociais e de governança e muitas empresas estão implementando sistemas de avaliação de desempenho para seus fornecedores, que incluem critérios relacionados a questões ambientais, sociais e de governança.
Esses critérios podem incluir práticas de sustentabilidade, conformidade regulatória, gestão de riscos trabalhistas, diversidade e inclusão, entre outros. Fornecedores que não atendem aos padrões ESG estabelecidos podem ser incentivados a melhorar seu desempenho ou até mesmo ser substituídos por fornecedores mais responsáveis.
A My Trusted Source, por exemplo, está em fase final de testes dos critérios ESG em sua plataforma de gestão de fornecedores. Justamente com uma abordagem holística que abrange múltiplas questões ambientais, sociais e de governança e avalia a maturidade ESG de cada fornecedor.