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Leia maisAs pequenas e microempresas desempenham um papel significativo no setor de alimentos, tanto no Brasil quanto no mundo. No Brasil, estima-se que essas empresas representem mais de 90% do total de empreendimentos do setor alimentício, empregando cerca de 5,6 milhões de pessoas, segundo dados do SEBRAE Nacional. Elas são responsáveis por uma grande variedade de produtos alimentícios, desde alimentos tradicionais até inovações culinárias.
No mundo, as pequenas propriedades de base familiar têm uma presença expressiva. Elas representam aproximadamente 70% dos empregos no setor alimentício, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Também em escala global, a sustentabilidade está se tornando um ingrediente indispensável para o sucesso, especialmente no setor de alimentos. As pequenas e microempresas que atuam nesse setor não estão isentas dessa tendência.
Na verdade, elas têm uma oportunidade única de implementar práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) de maneiras adaptáveis e inovadoras, refletindo seu porte, suas necessidades e os mercados em que atuam.
Desde a produção até a distribuição, as empresas desse ramo têm um impacto significativo no meio ambiente e na sociedade. Portanto, adotar práticas que reduzam esse impacto e promovam o bem-estar social não é apenas uma escolha ética, mas também uma necessidade imperativa.
Quanto aos aspectos ambientais, as pequenas e microempresas de alimentos podem implementar uma série de medidas para reduzir sua pegada ecológica. Empresas podem adotar práticas agrícolas sustentáveis, usar recursos hídricos e energéticos de forma eficiente e reduzir o desperdício de alimentos. Além disso, podem optar por embalagens eco-friendly, projetadas para minimizar o impacto ambiental com materiais renováveis, reciclados ou biodegradáveis. Essas embalagens também são recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis.
Socialmente, as empresas de alimentos têm a oportunidade de promover a inclusão e o desenvolvimento das comunidades em que estão inseridas. Empresas podem criar programas de emprego local, apoiar agricultores familiares e fornecedores locais e se engajar em iniciativas de combate à fome e à desnutrição.
Além disso, promover a transparência em relação às práticas trabalhistas e garantir condições dignas aos trabalhadores é essencial para construir ou integrar-se em uma cadeia de suprimentos ética e responsável.
A maior dificuldade das pequenas e microempresas de alimentos é entender quais práticas ESG podem adotar no quesito governança. De modo geral, como qualquer empresa ou cidadão, devem buscar operar de maneira transparente, ética e responsável.
Isso envolve desde a conformidade com regulamentações ambientais, sanitárias e de segurança alimentar até a garantia de boas práticas de gestão financeira e ética nos negócios.
Por outro lado, a característica principal da gestão nas pequenas e microempresas é a sua composição essencialmente familiar. Essa característica fundamenta a criação de uma cultura organizacional baseada em valores sólidos e em uma estrutura de gestão participativa clara e transparente, que define os papéis e responsabilidades dos membros da família e dos gestores não familiares, quando presentes.
Embora a implementação de práticas ESG possa parecer desafiadora para pequenas e microempresas de alimentos, os benefícios a longo prazo superam os desafios iniciais. Essas práticas podem gerar economias operacionais, melhorar a reputação da marca e atrair clientes e investidores que valorizam a responsabilidade social e ambiental. Além disso, elas contribuem para um planeta mais sustentável e uma sociedade mais justa.
Luciano é graduado em Economia e possui MBA em E-Business pela FGV. Com mais de 25 anos de experiência em ESG (Environmental, Social & Governance), tem como foco orientar empresas na integração de práticas sustentáveis e na geração de impacto positivo. Ao longo de sua trajetória, atuou em projetos para grandes empresas como Vale, Samarco, Arcelor Mittal, Petrobras, Siemens, Águia Branca, Manabi, Realcafé, Leão Alimentos, Argalit, A. Madeira, Ellenco Construções, Luvep, My Trusted Source, Rheem, Eaton, TX Negócios, entre outras, além de organizações civis como OIT, Sebrae, Instituto Goethe e FINDES.
Sua expertise inclui consultoria em sustentabilidade, desenvolvimento de estratégias ESG, conformidade ambiental e licenciamento, avaliações de impacto ambiental e social, gestão de riscos ESG, investimento sustentável e engajamento de stakeholders. Comprometido com a construção de um futuro mais sustentável, busca apoiar empresas na transição para modelos de negócios responsáveis e resilientes.
Quer saber mais sobre O Papel das Pequenas e Microempresas na Sustentabilidade do Setor de Alimentos? Entre em contato com Luciano pelos canais abaixo.
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